Diário de uma Motoqueira...

A primeira vez que ele me liga, diz que tem uma supresa, insisto que fale, mas ele (seriamente) se recusa.

Dez minutos depois, ele liga de novo, dizendo que terá que falar da supresa (depois eu quem sou a curiosa):um capacete, preto fosco, todo coberto, nº (deixa o número pra lá).

Okay então, às 19:30 na esquina.

Desconsiderando o fato dele ter se atrasado, um pouco, chega ele e o tal do capacete. Realmente lindo. Realmente mais bonito que o dele (sorry xuxu).

Tudo lindo então?

"Ofecorse" que não, afinal sou uma Martins Alonso, no caso, mais Alonso que Martins (prazer!), portanto, sabe como é? trata-se de um família ond eos membros tem cabeças um pouco avantajadas e tal, e se não bastasse, tenho um sério problema de excesso de cabelo, daí já viu, cabeçuda e cabeluda...

Enfim, meu medo é que o capacete não entrasse, afinal nem aquele jeitinho de colocar o capacete eu sei, alias nem subir na moto eu sei (ora, lá sou a Dayane dos Santos, para ter aquele jogo de perna? fazfavor). Continuando...

Bem , coloquei aquele 'troço' na cabeça, subi no meu jeito na moto (chutando ele, a caixinha e quase rasgando o couro do assento - okay, ele nem viu).

E lá fui eu, virando nas curvas, contando um causo... e quase sem ar, de tanto que aquilo espremia a minha cabeça, então perguntei: " É normal?", obtive a resposta: " Sim, laceia", pensei: "Então tá", mas juro, no final fiquei com falta de ar da cabeça espremida e do ambiente fechado e embaçado, pois sim, eu no meu desconhecimento total de " Como ser uma motoqueira", fechei todo o visor, mas tudo bem, Xuxu aos risos me explicou que tinha que abrir um pouco.

Depois de aproximandamente 40 minutos, chegamos no destino PRAIA GRANDE, para os intimos Long Beach.

Na volta, pegamos o maior 'toró', para ajudar o semafaroda 'Ponte Pensil' demorou uns vinte minutos, um frioooooooo, mas um friooooooooo... e no final de tudo isso?

Muito putos, certo?

Nada, rimos à beça!!!