sábado, dezembro 29, 2007

Amigos


Mais um ano de convivência, ou pura, sobrevivência.
É todo dia a mesma coisa... 'Bom dia'. Às vezes 'Bom Dia só se for pra você'. Às vezes um silêncio e/ou sinal de 'positivo' já basta.
Aqui já nos conhecemos o suficiente para saber, quando alguém tá ou não para brincadeira, e aqui já nos conhecemos o suficiente para ter liberdade para pertubar mesmo assim.
Ora Falta Senso. Tem dias que até educação (no ápice do stress), mas sobra muito carinho e admiração (ó rimou).
Este grande espaço, que às vezes fica pequeno de tanto trabalho, presencia as mais diversas e divertidas histórias: Tem o Xisto com sus histórias de índios, o Clécio com seus contos lá de Gravatá; o Sassá e seus gatos que voam; Ademario e sua simpatica pós-etanol; Jorge e seu alto e sonoro "Forró Bom da Gota Miiniiinnooo"; Eduardo e se (não deveria ser tão) intenso Corinthians e Eu e a minha simpatia (muitas vezes não tão aflorada)....
Diria que é uma família, com sua: ovelha negra, o seu carro-chefe, a base... cada qual com sua importância. E claro que como toda boa e tradicional família, tem seus agregados, os mais queridos, precisos e chatos também
Nós brigamos, rimos, choramos, nos estressamos, gritamos, queriamos nunca mais voltar aqui... Mas na sáida lá estavamos nós com a brincadeira de sempre: " Até segunda" ( sendo ainda quarta)blá, blá, blá... mas estamos sempre alí... Um perto do outro.
Momentos únicos, que nos ensinaram, que nos mostraram que já sabíamos e que nos fizeram querer aprender mais. Um Grupo, Uma Empresa... a minha família querida.
* Segubnda festa de fim de ano com as mesmas pessoas. Estabilidade é sempre bom.

Só por uma noite...

Fim de semana eu sei lá,
Vou viajar, vou me embalar, vou dar uma festa, eu vou tocar um puteiro eu vou te esquecer...
Nem que for: Só por uma noite, só por uma noite.

Mas só se ouvir a sua voz, eu já me sinto bem

(bem? pois é, vai entender)

sábado, dezembro 22, 2007

Festas de Fim de Ano.

nada como um bom churrasco de fim de ano, para vc conhecer as pessoas de fato. Chega de pose. O lema é "beber cerveja e liberar geral".

rs

sábado, dezembro 08, 2007

Toca


São exatas 18:25...

Portanto, toca filinho, toca...

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Burra? Presente!

Pq sempre que me prometo: NÃO VOU MAIS FAZER ISSO!
Eu sempre faço?!?!?!

Pq ao menos eu não demoro 5 minutos para contradizer o que acabei de gritar para mim e para os 4 ventos?

Pq depois de analisar, pensar, re-pensar... continuo com os mesmos erros?!?!
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burricecrônicamalditadocaralho.

Dez, das mil, Coisas que ODEIO em você.

Odeio o modo como fala comigo.
E como corta o cabelo.
Odeio como dirigi o meu carro.
E odeio seu desmazelo.
Odeio suas enormes botas de combate.
E como consegue ler minha mente.
Eu odeio tanto isso em você,
Que até me sinto doente.
Odeio como está sempre certo.
E odeio quando você mente.
Odeio quando me faz rir muito.
Mais quando me faz chorar...
Odeio quando não está por perto.
E o fato de não me ligar.
Mas eu odeio principalmente Não conseguir te odiar
Nem um pouco
Nem mesmo por um segundo
Nem mesmo só por te odiar.

domingo, dezembro 02, 2007

Galinha Magricela

Eu conheço uma galinha
A galinha da vizinha
Avezinha magricela e depenada
Quem tem pena da galinha
Avezinha depenada
A galinha magricela da vizinha?
Bota ovos pela sala
No banheiro e na cozinha
Ela bota, bota, bota Sem parar
A galinha magricela
Bota ovos sem parar
A galinha magricela
É magrela de botar
A galinha magricela
E bota um e bota dois e bota três
A galinha magricela
Vira cambota e bota quatro de uma vez
A galinha magricela
E bota dez e bota cem e bota mil
A galinha magricela
Bota ôvo bota banca
De mais bela do Brasil

Sonhos


Às vezes, para ficar bem, só precisaria receber em casa, de um anônimo, uma caixa de presentes com produtos da Victória Secrets.

Nossa, ia ficar tão feliz!
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Okay, voltemos a programação normal.


Uma noite no hospital

Será que alguém que vai acompanhar ‘alguém’ no hospital público, leva mesmo um travesseiro, uma coberta ou até mesmo uma ‘leve’ certeza de quer irá dormir, ou até mesmo, cochilar?
Será?
Diria: Quanta Petulância.
Não, você não irá dormir!
Não, você não irá ao mesmo cochilar.
Não, você não será acompanhante somente daquele seu ‘ente querido’ e sim de todos aqueles ‘entes’ que se tornarão, ali, queridos.
Então se prepare para buscar água, ajudar a virar-se pra lá, pra cá, pra lá de novo, pois assim dói. Mentir como: “A é só uma picadinha não dói” ou então:
Toda essa ‘introdução ‘ para contar, dentre aqueles mais de 10 leitos e macas espalhados pela aquele ‘repouso feminino” havia uma senhorinha, com seus mais de 70 anos, com alguma mal voltado a esclerose (não sei ao certo).
Desde que cheguei já de noite, ouvia falar, sozinha, sobre seguro de vida, o filho, as amigas e a tal da cachorra Lilá. Ficou ali por horas falando sozinha, SE fazendo companhia, tentei puxar uma conversa, mas ela estava ali querendo conversar com ela mesmo.
Havia momentos que ela olhava para mim e dizia: “ O que mais me espanta é esta cachorra ter vindo até aqui comigo, como pode né?” Sorria, fazia uma sinal de positivo e ela voltava a sua conversa com ela mesmo.
20:00h (blá, blá, blá).
- “a cachorrinha aqui comigo”
21:30h (blá, blá, blá).
“ a cachorrinha continua aqui comigo”
20:00h (blá, blá, blá).
- “Cachorrinha danada quer só quer brincar”
Já se passavam das 00:30, quando ela falou mais alto, me chamou e pediu:
“ – Por favor, tira a cachorrinha daqui, ela vai morrer sufocada”
Vendo a aflição da ‘vozinha’ tentei explicar mostrando para ela que o que estava deixado dela era uma sonda. Ela se fez de entendida, e logo já estava pedindo para alguém tirar a cachorrinha dela. Fui lá, expliquei novamente, mas ela estava certa que ali debaixo só tinha a cachorrinha mesmo.
E ela, acreditando naquilo e sofrendo por ser a culpada da provavel morte da cachorra.
Meu coração já apertado, mas eu ali tentando deixar toda a minha falta de senso fora do hospital...
Quando já 4:00 da manhã ela aflita tentando tirar a cachorra dali, levantei-me, joguei todo meu bom senso pela janela e falei:
- "Vó tem uma cachorrinha aí mesmo, vira de lado e não olha, vou tirar ela daí e jogar na rua”
- Isso, filha tira, mas vê se ela já morreu?
Ela virou, cobriu o rosto... eu tirei a cachorra e a acalmei:
- “Ela ta viva e bem, fica tranqüila vou colocá-la na rua...” Fui até a porta e voltei.
- “Pronto vó, agora pode descansar a cachorrinha já foi para casa...”.
- “Que bom, agora vou descansar um pouco, fica com deus”.

E dali 10 minutos ela já estava descansando tranqüila.
E todo o tormento dela só durou, pq nós que estávamos ali, decidimos agir pela razão ou invés da emoção.

Engolindo Sapos

Quem pelo menos já conversou comigo por algumas horas, já me ouviu falar: “As pessoas agem por conveniência”. Pois acredito 'piamente' nisso, talvez por experiência, talvez por 'ouvi-se falar', não importa, só sei que o cada dia que passa, a cada conta e causo eu defendo mais esta tese.
Não é critica, é fato. Coisa minha. Coisa Sua. Coisa de Todos nós. Coisa de Ser Humano que vive nesta luta, dia-a-dia.
Errado? Jamais!
Lei da Sobrevivência, pois não agir por conveniência provavelmente te deixaria desempregado, abandonado e infeliz. Provavelmente te deixaria com a consciência tranqüila e uma certa 'pompa' na hora de dizer: “Fala o que penso”. Provavelmente todo mundo aqui fala o que pensa, mas para aquela pessoa, aquela que provavelmente sem muita opção vai ter que te perdoar, ou para aquela que não tem nenhuma importância...
Engolir sapos faz parte da evolução: Você Nasce, Cresce, Desenvolve-se, ‘Engole Sapos’, Envelhece e Morre. É instintivo. Você pode até Desenvolver-se por ‘engolir sapos’, mas provavelmente esta também será a causa da sua morte. Pois há quem diga que: “A diferença da Conveniência para o Veneno é a dosagem”
Então, que 'engulamos' mais quantos sapos forem necessários para que tenhamos paz, mesmo agindo por conveniência, só não esqueça que para mantermos saudáveis devemos beber 2 litros de água/dia, mas em caso de excesso de ‘sapos’, beba 3 ou 4 litros para garantir. (E ainda faz bem para a pele).